Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Programa um computador
por estudante do Ensino Superior

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Daniel Nivagara quer um pelouro ao serviço das comunidades

“A nossa população deve perceber a Ciência e a Tecnologia no seu dia-a-dia, nas mais elementares coisas do quotidiano, como sejam, na alimentação que consomem, na habitação que possuem, no sistema de saúde que os assiste, no sistema de transportes de que se servem, na abrangência e qualidade da energia e água que consomem, na melhoria substancial de suas práticas agrícolas, na modernização dos serviços da Administração Pública na massificação do acesso das comunidades às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), na qualidade e custos sustentáveis dos serviços de internet de que se beneficiam, entre outros”, afirmou Daniel Nivagara, durante a reunião de reflexão do seu pelouro.

Falando na abertura do evento, a decorrer na Vila Municipal de Bilene, província de Gaza, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior disse que a recente criação do Ministério exigiu a necessidade de juntar os quadros do ministério e das instituições tuteladas e serviços provinciais de assuntos sociais para uma reflexão sólida, interactiva e construtiva sobre a planificação e visão estratégica que pretendemos para o novo pelouro ministerial.

Para Daniel Nivagara, o encontro serve de oportunidade para consolidar os ganhos e boas práticas adquiridas ao longo dos mandatos passados, como também, corrigir, de forma proactiva, os aspectos negativos que comprometem a eficácia e eficiência da acção governativa no país.

“Em verdade, devemos, todos nós, individual e colectivamente, de forma abnegada, empregarmos o nosso saber, tempo e as nossas energias para colocar a Ciência, a Tecnologia e o Ensino Superior ao serviço do país e da população moçambicana”, vincou.
Um outro desafio do novo ministério é a existência de um ensino superior de qualidade, atendendo aos diferentes e complementares indicadores como a missão e objectivos gerais da IES; organização e gestão; currículo; corpo docente; corpo discente; pesquisa e extensão; corpo técnico e administrativo; infra-estruturas; e nível de internacionalização; bem como perceberem e reconhecerem os esforços do governo visando o estabelecimento, em nosso país, de um ensino superior socialmente relevante.

O dirigente salientou a ideia de urgência quanto ao desenvolvimento de uma estratégia e plano de acção de competências digitais de Moçambique, pois é preciso formular políticas, conceber estratégias, programas, planos e iniciativas que atendam, realmente, aos desafios cadentes do contexto nacional e global que atravessamos.

“Como se vem provando, as TIC são revolucionárias e grandes promotoras do crescimento e desenvolvimento socioeconómico nacionais e, as mesmas dinamizam, de forma transversal, o alcance dos 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável 2030”, disse.
Adiante reforçou a ideia de acelerar a implementação da estratégia de reforma e desenvolvimento da administração pública 2012-2025 (ERDAP 2012-2025), através da implementação de acções de impacto para assegurar a consolidação da eficiência e eficácia na prestação de serviços ao cidadão, que todos almejamos.

Igualmente, defendeu a necessidade de incrementar e consolidar, ainda mais, as acções de interacção com os nossos parceiros de cooperação bilateral e multilateral, mobilizando mais recursos, promovendo maior formação de capital humano qualificado, intensificando o intercâmbio técnico-científico para ajudar na implementação dos programas de desenvolvimento nacional
Recordar que a reunião de dois dias se propôs a debater a a Estrutura Orgânica do Ministério; A proposta da Identidade Visual e Corporativa do Ministério; O Balanço do Plano de Actividades do Sector da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (de Janeiro à 10 de Dezembro 2020); A Matriz de Compromissos Presidenciais da área da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior;

A proposta do plano de actividade do sector da ciência, tecnologia e ensino Superior 2021; a proposta das acções conjuntas para o reforço da integridade no nosso ministério; a visão estratégica e desafios futuros para as nossas três principais áreas de intervenção, designadamente, ciência, tecnologia e inovação; tecnologias de informação e comunicação; e ensino superior.