O Vice-Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Edson Macuácua, defende a necessidade de continuar-se a promover maior inclusão digital das mulheres através do sector da Educação (nos seus diversos subsistemas de ensino), com especial enfoque para a área das Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemáticas (CTEM), por ser uma área de formação prioritária e estratégica para a indução do crescimento e desenvolvimento socioeconómico nacional.
No decurso das celebrações do “Dia da Mulher Moçambicana” no Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) teve lugar, igualmente, uma palestra que versou sobre “Inclusão Digital: Inovação e Tecnologia para a Promoção da Igualdade de Género”.. O lema da referida palestra remete para a necessidade incontornável de promoção crescente de acesso das mulheres às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), por um lado e, da garantia do exercício crescente, dos seus Direitos e Deveres no mundo cibernético, por outro.
Segundo Edson Macuácua, a celebração do Mês da Mulher em Moçambique representa o reconhecimento e a exaltação do sacrifício consentido pela gesta libertária feminina nacional, as suas conquistas sociais, culturais, políticas e económicas ao longo dos anos, fruto de muito empenho e determinação, visando a criação do bem-estar e valorização da afirmação e defesa dos direitos da mulher.
Assim, segundo o dirigente, reconhecendo a dimensão e o papel fulcral que a mulher desempenha na sociedade, o Governo de Moçambique tem promovido e valorizado o desenvolvimento da mulher e, incentivado o seu papel crescente na sociedade, como seja nos domínios político, socioeconómico, cultural e tecnológico.
Como imagem, recordou o governante, que no transacto ano de 2022, o país atingiu a paridade de género no Governo, alcançado a notável cifra de 50 por centos de mulheres em cargos ministeriais, marco digno de menção.
Em adição, o Vice-Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior referiu que nas mais diferentes esferas de actuação no país, tem-se verificado um inquestionável movimento de promoção da equidade de género, a título exemplificativo, nos sectores legislativo e judicial;
“Nesta ordem, todos nós, como sociedade, somos chamados a promovermos maiores oportunidades de acesso das mulheres às TIC e aos serviços de qualidade de internet, rumo a níveis cada vez mais crescentes de aquisição de competências digitais por parte das mulheres, atendendo-se, por conseguinte, aos compromissos do Governo nesta matéria ao nível nacional, regional, continental e global”, exortou Edson Macuácua.
Ademais, no contexto actual de Sociedade de Informação e do Conhecimento, a não utilização e maximização das TIC como uma ferramenta quotidiana para agregar valor ao conhecimento, facilitar tarefas diárias, optimizar e dar velocidade às comunicações, ampliar redes de socialização, trabalho, educação, comércio, entre outros, remete à quem quer que seja à condição de “excluído digital”.
Importa frisar, que a inclusão digital possibilita, igualmente, que as pessoas, independente de sua classe social, etnia, religião ou seu poder económico, tenham condições de usufruir das potencialidades das ferramentas tecnológicas de comunicação e informação. Quando exploradas correctamente, as TIC e a internet possuem uma capacidade enorme de promoverem a equidade de género em diversas esferas de actuação, tanto no mundo físico, quanto no cibernético.