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por estudante do Ensino Superior

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MCTES encoraja o surgimento de mulheres Bio-Empreendedoras

A Secretária Permanente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nilsa Miquidade, encorajou as mulheres Bio-Empreendedoras a criarem empresas e industrias para fazer a interligação com a pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Falando durante a abertura do Seminário de Capacitação das Mulheres Bio-Empreendedoras, Nilsa Miquidade realçou que a Biotecnologia e as Biociências são importantes para a melhoria dos cuidados de saúde, para o desenvolvimento da Indústria.

Outrossim, Miquidade salientou a necessidade da sustentabilidade ambiental para o alcance de soluções a curto e médio prazos, bem como para os desafios do desenvolvimento nos sectores da agricultura, saúde, pescas, recursos marinhos e florestais e, do ambiente, entre outros.

No encontro organizado pelo Centro Nacional de Biotecnologia e Biociências (CNBB), a dirigente informou que o  programa promoveu acções estruturantes, a investigação científica, o desenvolvimento de produtos e serviços de valor acrescentado e estabeleceu normas e regulamentos nacionais para a aplicação do Programa Nacional de Biotecnologia (PNB) como um instrumento de transformação económica e social e, para a conservação e gestão sustentáveis de recursos biológicos e da biodiversidade em Moçambique.

Capacitação de Mulheres empreendedoras

De acordo com a Directora do Centro Nacional de Biotecnologia e Biociências (CNBB), Alsácia Atanásio, pretende formar 25 mulheres bio-empresarias em três províncias da regia sul, nomeadamente Maputo, Gaza e Inhambane.

Alsácia Atanásio revelou que a formação das mulheres empreendedoras visa fortalecer os ecossistemas nacionais que apoiam as bio-empresárias e abordar as agendas nacionais de inclusão e empoderamento de género.

“O projecto será focado na formação de mulheres bio-empreendedoras no país com habilidades técnicas e de empreendedorismo para criar oportunidades para elas se envolverem com financiadores, potenciais parceiros e clientes”, afiançou.

Para o efeito foi lançada há dias o concurso para a submissão de candidaturas com vista a escolha de mulheres empreendedoras elegíveis para a capacitação, nomeadamente pesquisadoras, doutoradas e estudantes do ensino superior que queiram comercializar produtos inovadores nas áreas de agro-alimentos, saúde, bio-residuos, produtos de beleza natural ou nutrição, bem como empresas inovadoras, lideradas por mulheres e que demonstrem o seu impacto social.

Recordar que o Programa NEPAD-SANBio BioFISA II, foi lançado oficialmente em dezembro de 2015, pelo Departamento de Ciência e Tecnologia, NEPAD e Ministério dos Negócios Estrangeiros da Finlândia, no CSIR (Centro Internacional de Conferências em Pretória), África do Sul, coincidindo com o Fórum de Ciência, como uma iniciativa da NEPAD para a promoção das Biociências na Região SADC.

Em Moçambique a iniciativa, foi implementada pela primeira vez em 2017-2019, através do CNBB, Instituição tutelada pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), e que tem como atribuições entre outras a “Promoção da criação de empresas de base biotecnológica, prospecção do ambiente de negócios, provisão de informação e de orientação para investidores nacionais e estrangeiros” em parceria com a DEV Mozambique.

O FemBioBiz foi uma iniciativa maior a nível da SADC, focado para o empoderamento económico de mulheres que lidam com negócios nas áreas de nutrição, cosmética e saúde.