Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Programa um computador
por estudante do Ensino Superior

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“Sala de Futuro” introduz novas técnicas de ensino integrado

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, desafia os docentes da área de  STEM (Ciências,  Tecnologias, Engenharias e Matemática) a tornar  a sala de futuro relevante, por forma a contribuir  para o desenvolvimento sócio- económico dos moçambicanos, através da aplicação de novas técnicas de ensino integrado que permite a  utilização de tecnologias, o ensino experimental e a promoção de práticas cooperativas e colaborativas. 

O desafio foi lançado hoje dia 22 de Abril do  ano corrente, durante a visita de trabalho  a “Sala de Futuro” estabelecida  no “campus” da Universidade Pedagógica de Maputo, a primeira a ser estabelecida das quatros previstas no país . 

Segundo o ministro Nivagara, a “Sala do Futuro” é uma sala multidisciplinar que serve de oficina pedagógica para o ensino integrado em STEM, equipado com “kits” de ciências, robótica, equipamento digital que irá permitir a integração de várias áreas do saber no mesmo espaço com novos métodos de ensino para o desenvolvimento de competências para aprendizagem baseada na resolução de problemas da realidade.

Na ocasião o dirigente explicou que “Sala do Futuro”foi desenhada para a aplicação de novas técnicas de ensino integrado e permite a rápida comutatividade entre o sistema clássico de ensino, a utilização de tecnologias, o ensino experimental e a promoção de práticas cooperativas e colaborativas tão necessárias para a maximização dos resultados de aprendizagem e de resposta aos novos estímulos com que a juventude se depara.

Com esta visão, pretende-se segundo o ministro, melhorar a aprendizagem dos estudantes e todos os sistemas (Ensino Superior, Educação Profissional e Ensino Geral) e níveis; atracção de mais estudantes na área de STEM; aumento da investigação; gosto pela área de STEM; e relevância na vida dos moçambicanos.

Aliás, a mesma está pensada para se poder trabalhar em rede, com a realização de sessões de formação síncronas, e também para se poderem realizar filmagens dos professores para que posteriormente se partilhe com colegas e orientadores, ou realizar conteúdos multimédia para utilização com outros colegas e alunos.

No que lhe concerne, o Reitor da Universidade Pedagógica de Maputo, Jorge Ferrão, manifestou satisfação pelo facto de ser pioneira no estabelecimento da “Sala do Futuro” no país. Na ocasião, reafirmou o compromisso de transformar num espaço de referência para produção de novas técnicas de produção cientifica.

“A intenção é explorar as componentes de ciências, robótica, e tecnologia para integração das áreas de STEM, e transformar para uma geração que num futuro próximo possa servir o país, a região e o mundo. É importante que o mundo saiba que Moçambique faz parte do mundo global”, sublinhou.

Importa referir que a “Sala do Futuro” permite uma experiência aplicada, digital e interactiva, combinando tecnologia e inovação; trabalho colaborativo; trabalho conjunto entre estudantes em sessões  remotas e presenciais; comentário para professores e palestrantes aprimorarem os seus métodos de ensino, comunicação em tempo real.