Cerca de vinte estudantes bolseiros moçambicanos vão frequentar, a partir deste ano de 2023, na Universidade Sharda, na República da Índia, os cursos de licenciatura e mestrado em Ciências Biomédicas, Engenharias, Tecnologias, Ciências Naturais e Aplicadas.

A cerimónia de despedida dos bolseiros decorreu recentemente na sala de conselhos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), sita na Av. Patrice Lumumba n.º 770, Cidade de Maputo.

Ao intervir na aludida cerimónia de despedida dos bolseiros, o Director-adjunto do Instituto de Bolsas de Estudo (IBE), Miguel Inácio, disse que a selecção para estas bolsas de estudo teve em conta, dentre outros, o desempenho académico, a promoção de equilíbrio regional no acesso à bolsas, a promoção da equidade do género no acesso à bolsas, pessoas carenciadas em recursos  e a idade dos candidatos.

Igualmente, apelou aos estudantes para que, uma vez na República da Índia, pautem por um comportamento exemplar, tanto no ponto de vista académico, assim como social.

“Espero que tenham uma atitude que dignifique o nosso país. Que sejam os verdadeiros embaixadores de Moçambique. Saibam apoiar uns aos outros em todos os aspectos. Valorizem a nossa cultura e fortaleçam cada vez mais a vossa moçambicanidade”, advertiu.

Referir que a Índia é um parceiro de Moçambique na formação de quadros nacionais, fruto de boas relações de cooperação entre os dois Países. A título de exemplo, o IBE assinou no ano 2022, um Memorando de Entendimento com a Universidade Sharda que resultou na publicação do  primeiro concurso em edital para atribuição de 20 bolsas de estudo para os níveis de Licenciatura e Mestrado.

Neste momento, em diversas Universidades na Índia, há cerca de 110 estudantes bolseiros a frequentarem vários cursos prioritários para o desenvolvimento do nosso país.

Trata-se de estudantes seleccionados pelo IBE e enquadra-se no esforço do Governo de Moçambique na formação de mais moçambicanos em áreas impulsionadoras do desenvolvimento nacional.

Salientar que o MCTES, através do IBE, tem vindo a promover a expansão e o acesso equitativo ao Ensino Superior, prestando particular atenção à rapariga.