Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

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por estudante do Ensino Superior

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Construção do Campus Universitário II da UP- Maputo complementa esforços do Governo 

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, procedeu recentemente em Maputo, ao lançamento oficial das obras de construção do Campus Lhanguene II, da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), uma accāo que segundo o governante, complementa os esforços do Governo no processo de Reforma de Educação, visando o estabelecimento e consolidação de um sistema de educação superior relevante e de qualidade, que responda, eficazmente, às necessidades da Administração Pública e do Sector Produtivo, numa sociedade nacional e global de economia de mercado.

Localizado nas instalações do antigo Entreposto, na avenida do Trabalho, na Cidade de Maputo, o futuro Campus Lhanguene II está projectado para atender às necessidades específicas de uma Universidade, proporcionando salas de aula mais modernas, anfiteatros equipados, laboratórios de última geração, gabinetes de trabalho, biblioteca, auditórios, estrutura desportiva e de laser, entre outras facilidades que irão proporcionar oportunidades educacionais e de pesquisa de qualidade à milhares de estudantes, nacionais e estrangeiros.

O Ministro, que representava no acto o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, disse que o início das obras do Campus Lhanguene II representava um avanço significativo, não apenas para a UP-Maputo, mas, igualmente, para o subsistema do ensino superior em Moçambique, pois, o item de infra-estruturas representa um dos elementos-chave para o desenvolvimento satisfatório das principais actividades de Ensino, Investigação e Extensão Universitária numa instituição de ensino superior e, constituía, igualmente, um dos Padrões cruciais do Sistema Nacional de Avaliação, Acreditação e Garantia de Qualidade do Ensino Superior (SINAQES).

Segundo o ministro Nivagara, a questão de infra-estruturas nas instituições de ensino superior, tanto públicas, quanto privadas, representa um dos Padrões mais desafiantes na avaliação de qualidade e, para a facilitação do trabalho dos professores e estudantes.

Como explica o titular da pasta de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, “A concretização deste projecto de construção do Campus Universitário Lhanguene II permitirá a concentração de todos os estudantes da UP-Maputo em apenas dois espaços, localizados na mesma zona da cidade, muito próximas uma da outra, o que contribuirá para uma maior contiguidade física entre os campus universitário I e II, uma maior e mais eficiente facilidade de gestão patrimonial, bem como uma melhor optimização dos recursos em todos os níveis da instituição”, disse o ministro.

Na ocasião, o dirigente exortou as instituições de ensino superior do país, tanto públicas, quanto privadas, à investirem na construção de instalações de raiz e/ou à requalificá-las devidamente, para potenciar o normal decurso do processo de ensino e aprendizagem, em função da Classe da respectiva instituição de ensino superior.

Porém, aliado à qualidade das infra-estruturas e sua adequação ao processo de ensino e aprendizagem, o governante destacou a necessidade das instituições de ensino superior possuírem um corpo docente e técnico administrativo de elevada qualidade e, ministrarem cursos e programas de formação que atendam às demandas contemporâneas da sociedade e, que sejam relevantes localmente, no país, na região e no mundo.

Na sua locução, o ministro felicitou à Direcção da UP-Maputo, à toda a comunidade académica e aos parceiros desta iniciativa, por investirem num projecto que, certamente, possibilitará que a “UP- Maputo, de facto, construa o amanhã”, com base no conhecimento científico, na pesquisa, na inovação e na transferência de tecnologias para as comunidades, tendo exortado à todos os envolvidos neste projecto à contribuírem para o cumprimento rigoroso do cronograma de actividades estabelecido para a conclusão do mesmo.

No contexto da actividade em referência, o dirigente exortou ainda as instituições de ensino superior à instituírem e consolidarem as unidades internas de garantia de qualidade, aprimorarem os seus mecanismos de auto-avaliação e, à submeterem-se à avaliação externa para fins de acreditação de instituições, cursos e programas.