Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Programa um computador
por estudante do Ensino Superior

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Ecos do Workshop do Programa de Capacitação de Formadores de Professores em STEM

O Director Nacional Adjunto de Ensino Superior, Sérgio Mulema, apresenta um balanço positivo da capacitação dos gestores das instituições de ensino superior no âmbito do Programa de Formação de Professores em Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) e avalia o alcance dos objetivos estabelecidos em harmonia entre os procedimentos de gestão de fundos, procurment, monitoria e avaliação, de acordo com o Manual Operacional do Projecto MozSkills, o Mecanismo de Implementação do Programa e outros dispositivos aprovados pelo Governo de Moçambique e o Banco Mundial.

A capacitação contou com a participação de cerca de setenta pessoas de diferentes instituições de ensino, incluindo a Unirvuma (UniRovuma), UniPúnguè (UniPúnguè), UniSave (UniSave), UniLicungo (UniLicungo), Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Universidade Pedagógica de Maputo (UPM), e um grupo multissetorial que incluía representantes dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Educação e Desenvolvimento Humano, e Secretaria de Estado do Ensino Tecnico Profissional. 

Segundo Mulema, para além da capacitação das IES seleccionadas para implementar o Programa em matéria de gestão de fundos, procurmment, monitoria e avaliação, foram harmonizados os procedimentos em matéria, montagem da sala modelo, elaboração dos módulos, revisão curricular, capacitação de Formadores de Professores em STEM e sobre o estabelecimento de clubes de robótica e ciências para a implementação do Programa de Capacitação de Formadores de Professores em STEM.

“Chegados ao fim vemos que temos produtos dessas áreas que precisamos consolidar e ter um entendimento comum entre os implementadores do Programa, os beneficiários dos vários subsistemas de ensino (IES, Ensino Geral, Ensino Técnico Profissional, Formação de Professores), pontos focais dos Serviços Provinciais de Assuntos Sociais (SPAS), Gestores, corpo técnico administrativo e financiadores do programa”, afirmou Mulema.

Na sua locução, Sérgio Mulema que falava na qualidade de Coordenador do Programa, anotou como desafio a necessidade de encontrar um entendimento comum entre as partes para o alcance dos resultados que vão desde a capacitação e adequação dos currículos com a introdução de módulo em STEM. 

Como explica Mulema, em cada uma das IES, o programa conta com 20 implementadores, o que significa que os gestores capacitados deverão fazer replica aos seus pares para garantir que tenham um entendimento comum.

“Estamos numa fase crucial que é de implementação do programa, o que carece de um entendimento comum que passa pela capacitação. Portanto, os gestores aqui formados tem a responsabilidade de capacitar os outros colegas em matérias teóricas e práticas para consolidar todos os instrumentos apresentados para estarem preparados para a implementação dos fundos do programa”, sublinhou Mulema.

Num outro desenvolvimento, a fonte deu a conhecer que o programa prevê alcançar, até 2025, 5000 (cinco mil) professores dos subsistemas de Ensino Geral, Técnico Profissional e Superior; adaptação dos currículos com a introdução de módulo em STEM para todos os subsistemas de ensino; e montagem de 12 salas modelo em todo país. 

“Aliás, as salas modelo são muito importantes neste programa porque representam a parte experimental do programa, bem como a divulgação do clube de ciência e robótica cuja feira teve lugar no decurso da cerimónia de lançamento da Programa de Capacitação de Formadores de Professores em STEM”, salientou. 

Referir que o Programa de Capacitação de Formadores de Professores em STEM tem uma visão transformadora ao procurar reverter o cenário dos domínios científicos em STEM que enfrentam uma discrepância relativamente as áreas de ciências sociais, pelo que todo o trabalho que vem sendo feito procura reduzir essa discrepância.