Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Programa um computador
por estudante do Ensino Superior

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Promoção dos Serviços digitais

Para o titular da pasta de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, a emergência da
pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) veio realçar, de forma inequívoca, a importância
estratégica das TIC para a condução de processos de governação e de desenvolvimento no mundo e, no
nosso país não foi excepção.


É neste contexto que o Governo tem vindo a mobilizar esforços para a promoção do acesso e uso
seguro das TIC, desenvolvimento de aplicações para melhoria da prestação de serviços ao cidadão,
incluindo o reforço de medidas de segurança dos Sistemas de Estado e dos Órgãos de Soberania.
Como parte do compromisso com a governação e economia digital, o Governo obteve recentemente um
financiamento do Banco Mundial para a promoção dos serviços digitais no sector público, incluindo a
saúde e a educação, sendo parte do financiamento destinado a iniciativas de desenvolvimento do sector
privado digital.


O Banco Mundial tem estado a apoiar o Governo, através do Projecto MozSkills, na implementação de
iniciativas viradas para o incremento da capacidade técnica em prol do desenvolvimento de
competências digitais em Moçambique. O financiamento em referência representa a confiança dos
parceiros nas políticas, programas e estratégias de desenvolvimento do nosso Governo na área de TIC
e, reflecte os progressos que o país vem alcançando desde o ano 2000, aquando da aprovação da
Política de Informática.


Como resultado das políticas implementadas pelo nosso Governo, o mercado das telecomunicações é
dos mais competitivos na região, com uma grande penetração da banda larga e um rápido crescimento
da telefonia móvel.


Na sua alocução, o dirigente fez-saber que os dados indicam que Moçambique tem menor custo de
internet móvel na região subsaariana com 1.97 dólares norte-americanos por gigabyte, o que traz
ganhos significativos ao consumidor em termos comparativos com outros países.


A nível empresarial, 40,3 por cento de empresas nacionais registadas têm sites na Internet e esta
percentagem coloca o país cerca de 10 pontos acima da média subsaariana, no entanto quanto ao
comércio electrónico, o índice não é menos animador, pois, o país está entre os 10 primeiros africanos
por proporção de indivíduos que fazem compras online, com 15 por cento de pessoas maiores de 15
anos fazendo compras através da Internet.


“Estes dados ajudam a reflectir sobre a importância de começarmos a encarar a revolução digital com
maior responsabilidade e sob diferentes perspectivas, nomeadamente, a económica, a jurídica, a social,
a cultural e a política”, vincou.